segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Altas produções
Altas produções para o verão! Isso é uma coisa que não gosto muito de fazer: produção em série. Prefiro sempre estar criando coisas diferentes. De qualquer forma, a quantidade às vezes é importante! Então para driblar a mesmice, vou brincando com cores e tecidos e se vocês repararem nas fotos, cada produção tem um detalhe diferente, seja no tecido, no feltro, nos cordões, na lã usada nos cabelos, nas contas que dão os detalhes nos chaveiros... enfim, sempre fazendo diferente!
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Novidades!
Passei uns dias em São Paulo, para resolver umas coisinhas, fazer um check up e aproveitei para fazer umas comprinhas – novidades para incrementar as criações para o verão em Trancoso. Muitas compras, que fez com que minha mala adquirisse muitos quilos a mais do que quando foi... Acabei pagando pelo excesso de bagagem!!!!
Só para se ter uma idéia, em apenas um dia, fui com minha tia no Bom Retiro, no Brás e na região da 25 de março, garimpar materiais para os meus trabalhos. Uma loucura! Voltamos pra casa com muitas, muitas sacolas!
Ainda durante a minha passagem pela cidade, perambulei por lojas especializadas em artigos para patch e circulei também por lojas e feiras de artesanato para ficar por dentro das tendências da moda.
Aproveitei a viagem para reciclar conhecimentos e participei de dois cursos que me darão novas possibilidades de criação, ambos de felting ou feltragem. Aprendi duas técnicas diferentes – a feltragem molhada e a feltragem com agulha. As aulas foram no atelier da minha amiga Karina Achôa e a professora foi a Silvia Bertola.
Ainda não tive tempo de criar novas peças associando patchwork à feltragem, mas minha cabeça está cheia de ideias...
Só para se ter uma idéia, em apenas um dia, fui com minha tia no Bom Retiro, no Brás e na região da 25 de março, garimpar materiais para os meus trabalhos. Uma loucura! Voltamos pra casa com muitas, muitas sacolas!
Ainda durante a minha passagem pela cidade, perambulei por lojas especializadas em artigos para patch e circulei também por lojas e feiras de artesanato para ficar por dentro das tendências da moda.
Aproveitei a viagem para reciclar conhecimentos e participei de dois cursos que me darão novas possibilidades de criação, ambos de felting ou feltragem. Aprendi duas técnicas diferentes – a feltragem molhada e a feltragem com agulha. As aulas foram no atelier da minha amiga Karina Achôa e a professora foi a Silvia Bertola.
Ainda não tive tempo de criar novas peças associando patchwork à feltragem, mas minha cabeça está cheia de ideias...
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
criação & dedicação
Não dou conta de “colocar nos tecidos” tudo que minha imaginação tem vontade de criar. São ideias que nascem no dia a dia, vendo revistas, livros, ou mesmo internet. Sem contar as ideias vindas das amigas ou consumidoras... porque você não faz isso, porque você não faz dessa maneira, porque você não faz esse modelo assim... E a lista das coisas para fazer vai crescendo a cada dia.
Quando eu fazia patchwork apenas como hobby, achava que não tinha tempo para fazer tudo o que queria, porque trabalhava e sobrava pouco tempo para me dedicar a esta arte. Agora, que me dedico em tempo integral ao patchwork, fico aborrecida por não conseguir fazer tudo o que tenho vontade, pois tenho que produzir coisas em quantidade para vender e as encomendas e nem sempre sobra tempo para soltar a imaginação e criar as coisas que quero!!!
Quem faz patchwork e se dedica a fazer um trabalho bem caprichado, sabe que é uma coisa demorada. Tudo começa com o estudo do que você vai fazer. É o que o arquiteto faz, ou um design de joias ... Colocamos no papel aquilo que pretendemos fazer. É o nosso projeto.
Depois vem a escolha dos tecidos. Para que haja uma harmonia no trabalho, é interessante que procuremos mesclar cores e também a trama dos tecidos. A imaginação é tudo! É nessa hora que eu mais viajo. Meu atelier vira de pernas pro ar!!! Pois com o mesmo projeto podemos criar vários trabalhos diferentes, somente variando nas cores e desenhos dos tecidos. Se você quer um trabalho mais discreto, escolha tecidos com cores mais suaves e estampas menores. Se você quer um trabalho mais vibrante, trabalhe com tecidos de cores fortes e abuse das estampas maiores, só tomando cuidado pra que não fique uma coisa muito excessiva... que pode ser até agressiva de se olhar!
Após fazer o projeto e escolher os tecidos é sempre bom ler e rever um estudo sobre a técnica, para não desperdiçar os tecidos, lembrando que a técnica nasceu do reaproveitamento de tecidos, ou aproveitamento dos retalhos. Hoje em dia, não estamos em época de desperdiçar... a natureza agradece!
Daí é só colocar a mão na massa! Faz parte do trabalho a precisão no corte! Vamos para o ferro passar todos os tecidos escolhidos, para que os patchs fiquem nas medidas corretas,o que vai facilitar bastante na hora de costurá-los. Já imaginou o que seria do arquiteto se cada tijolo tivesse uma medida diferente?!?!? Pois é, alguns trabalhos em patchwork realmente exigem precisão no corte e também na união.
O desenho pronto, aquilo que chamamos de top, vamos montar o sanduíche com a manta e o tecido de forro, para dar volume ao nosso trabalho – é o quilt. Agulha e dedal... pode ser um trabalho de horas e horas, mas que vai enriquecer em muito o nosso trabalho.
Terminado o quilt, acertamos as medidas e temos o que pode se tornar um panô, uma almofada, uma bolsa... Ainda tem um bom serviço pela frente, caprichando na montagem e no acabamento, para não perder todo o trabalho que tivemos anteriormente...!!!
O que é triste é ver que muitas pessoas não valorizam este trabalho. Vendo uma bolsa, uma almofada, outra peça qualquer , que tenha um trabalho de patchwork de base, deve-se analisar esta peça com muito carinho, pois, com certeza, a “quilteira” que fez esse trabalho colocou muita dedicação nele, deixou ali um pedacinho de si. Pensem nisso quando estiverem diante de um belo trabalho de patchwork!
Quando eu fazia patchwork apenas como hobby, achava que não tinha tempo para fazer tudo o que queria, porque trabalhava e sobrava pouco tempo para me dedicar a esta arte. Agora, que me dedico em tempo integral ao patchwork, fico aborrecida por não conseguir fazer tudo o que tenho vontade, pois tenho que produzir coisas em quantidade para vender e as encomendas e nem sempre sobra tempo para soltar a imaginação e criar as coisas que quero!!!
Quem faz patchwork e se dedica a fazer um trabalho bem caprichado, sabe que é uma coisa demorada. Tudo começa com o estudo do que você vai fazer. É o que o arquiteto faz, ou um design de joias ... Colocamos no papel aquilo que pretendemos fazer. É o nosso projeto.
Depois vem a escolha dos tecidos. Para que haja uma harmonia no trabalho, é interessante que procuremos mesclar cores e também a trama dos tecidos. A imaginação é tudo! É nessa hora que eu mais viajo. Meu atelier vira de pernas pro ar!!! Pois com o mesmo projeto podemos criar vários trabalhos diferentes, somente variando nas cores e desenhos dos tecidos. Se você quer um trabalho mais discreto, escolha tecidos com cores mais suaves e estampas menores. Se você quer um trabalho mais vibrante, trabalhe com tecidos de cores fortes e abuse das estampas maiores, só tomando cuidado pra que não fique uma coisa muito excessiva... que pode ser até agressiva de se olhar!
Após fazer o projeto e escolher os tecidos é sempre bom ler e rever um estudo sobre a técnica, para não desperdiçar os tecidos, lembrando que a técnica nasceu do reaproveitamento de tecidos, ou aproveitamento dos retalhos. Hoje em dia, não estamos em época de desperdiçar... a natureza agradece!
Daí é só colocar a mão na massa! Faz parte do trabalho a precisão no corte! Vamos para o ferro passar todos os tecidos escolhidos, para que os patchs fiquem nas medidas corretas,o que vai facilitar bastante na hora de costurá-los. Já imaginou o que seria do arquiteto se cada tijolo tivesse uma medida diferente?!?!? Pois é, alguns trabalhos em patchwork realmente exigem precisão no corte e também na união.
O desenho pronto, aquilo que chamamos de top, vamos montar o sanduíche com a manta e o tecido de forro, para dar volume ao nosso trabalho – é o quilt. Agulha e dedal... pode ser um trabalho de horas e horas, mas que vai enriquecer em muito o nosso trabalho.
Terminado o quilt, acertamos as medidas e temos o que pode se tornar um panô, uma almofada, uma bolsa... Ainda tem um bom serviço pela frente, caprichando na montagem e no acabamento, para não perder todo o trabalho que tivemos anteriormente...!!!
O que é triste é ver que muitas pessoas não valorizam este trabalho. Vendo uma bolsa, uma almofada, outra peça qualquer , que tenha um trabalho de patchwork de base, deve-se analisar esta peça com muito carinho, pois, com certeza, a “quilteira” que fez esse trabalho colocou muita dedicação nele, deixou ali um pedacinho de si. Pensem nisso quando estiverem diante de um belo trabalho de patchwork!
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Boa Inspiração...
Breve histórico pessoal
Desde pequena tenho uma queda por trabalhos manuais. Minha mãe, Júlia, foi minha maior incentivadora, ensinando-me, ainda na infância, os primeiros passos da costura, do tricô e do crochê. Quando me lembro de quantos pedaços de feltro e de tecido estraguei, quantas lãs e linhas perdidas... minha mãe teve muita paciência!!!!
Na adolescência, ajudava minha mãe nos trabalhos manuais que ela fazia e vendíamos para vizinhos, conhecidos e parentes, o que ajudava nas comprinhas pessoais do mês.
Na época da faculdade, também arrumava uns trocadinhos pra xerox e materiais de estudo, com a venda de bonequinhos e bichinhos de feltro que fazia – as idéias vinham de uma revista japonesa que minha colega de turma, a Rosa, emprestou-me. Os professores me ajudavam muito adquirindo meus trabalhos. Um tempo atrás, encontrei um ex-professor que comentou que todo Natal se lembrava de mim, por causa de uns anjinhos que ele tinha comprado...
Com o tempo minha irmã e eu adquirimos outras revistas e passamos a fazer uma grande variedade de enfeites de feltro, o que rendeu uma barraca de vendas no Embu das Artes por uma temporada.
Depois de um tempo de formada, conheci o patchwork. É uma arte que trabalha com retalhos de tecidos unidos à mão ou à máquina, dependendo da técnica a ser utilizada. Resolvi fazer umas aulas. Adorei! Minha primeira professora foi a Luz, no Bazar Anamaria, que me ensinou os primeiros passos deste maravilhoso trabalho. Depois dos blocos básicos, já me aventurei a fazer minha primeira bolsa, que fez sucesso entre minhas amigas!!! Empolguei-me bastante!
Passado um tempo, voltei a fazer aulas de patch, desta vez com outra professora - a Lena (um tempo na Entrelaçadas e depois no próprio ateliê dela), com quem conheci novas técnicas e aprimorei minha maneira de trabalhar. Inclusive, enquanto aluna, participamos (junto com várias outras alunas) com um stand na feira que aconteceu dentro do Festival de Patchwork de Gramado em 2003. Foi um grande aprendizado!
Anos depois, conheci outra professora, a Massako (de volta ao Bazar Anamaria), com quem aprendi mais técnicas e a valorizar ainda mais cada detalhe de acabamento do patch... o que num trabalho como este, faz toda a diferença.
Infelizmente, minha mãe já não estava mais ao meu lado, quando descobri o patchwork. Mas tenho certeza que ela seria uma excelente praticante da técnica! Quando vejo um tecido bem floridinho, lembro-me dela, pois ela adorava tecidos coloridos e cheio de florzinhas! Antigamente era difícil encontrar tanta variedade em tecidos como temos hoje! Tenho certeza que ela ficaria sem ar ao entrar numa loja como a Kikikits, a Entrelaçadas, ou ainda na loja do Fernando Maluhy!!! Não saberia quais tecidos escolher!
Uma pessoa que sempre acompanhou minha “evolução” dentro do patchwork e que também sempre me incentivou a realizar trabalhos melhores e descobrir novas técnicas é minha tia Célia, que sempre foi uma excelente costureira (tenho muitas roupas feitas por ela) e que também se dedica à arte do Patchwork. Inclusive ela tem um blog, que você poderá visitar e conhecer seus trabalhos.
Depois de 21 anos de dedicação como veterinária em São Paulo, por motivos de saúde, mudei-me para Trancoso e o patchwork que era um hobby, virou profissão. Agora me dedico a este trabalho em tempo integral.
Trancoso é um lugar de natureza exuberante e com um povo muito acolhedor (veja algumas imagens do lugar em meu outro blog). Aqui, encontro inspiração para criar trabalhos diferentes, aproveitando as técnicas que aprendi durante os anos passados. Gosto muito de misturar materiais, utilizando lãs, linhas, feltros, couro e pedras brasileiras em alguns dos meus trabalhos, mas também gosto de realizar trabalhos com técnicas tradicionais.
Espero que gostem de meus trabalhos!
Na adolescência, ajudava minha mãe nos trabalhos manuais que ela fazia e vendíamos para vizinhos, conhecidos e parentes, o que ajudava nas comprinhas pessoais do mês.
Na época da faculdade, também arrumava uns trocadinhos pra xerox e materiais de estudo, com a venda de bonequinhos e bichinhos de feltro que fazia – as idéias vinham de uma revista japonesa que minha colega de turma, a Rosa, emprestou-me. Os professores me ajudavam muito adquirindo meus trabalhos. Um tempo atrás, encontrei um ex-professor que comentou que todo Natal se lembrava de mim, por causa de uns anjinhos que ele tinha comprado...
Com o tempo minha irmã e eu adquirimos outras revistas e passamos a fazer uma grande variedade de enfeites de feltro, o que rendeu uma barraca de vendas no Embu das Artes por uma temporada.
Depois de um tempo de formada, conheci o patchwork. É uma arte que trabalha com retalhos de tecidos unidos à mão ou à máquina, dependendo da técnica a ser utilizada. Resolvi fazer umas aulas. Adorei! Minha primeira professora foi a Luz, no Bazar Anamaria, que me ensinou os primeiros passos deste maravilhoso trabalho. Depois dos blocos básicos, já me aventurei a fazer minha primeira bolsa, que fez sucesso entre minhas amigas!!! Empolguei-me bastante!
Passado um tempo, voltei a fazer aulas de patch, desta vez com outra professora - a Lena (um tempo na Entrelaçadas e depois no próprio ateliê dela), com quem conheci novas técnicas e aprimorei minha maneira de trabalhar. Inclusive, enquanto aluna, participamos (junto com várias outras alunas) com um stand na feira que aconteceu dentro do Festival de Patchwork de Gramado em 2003. Foi um grande aprendizado!
Anos depois, conheci outra professora, a Massako (de volta ao Bazar Anamaria), com quem aprendi mais técnicas e a valorizar ainda mais cada detalhe de acabamento do patch... o que num trabalho como este, faz toda a diferença.
Infelizmente, minha mãe já não estava mais ao meu lado, quando descobri o patchwork. Mas tenho certeza que ela seria uma excelente praticante da técnica! Quando vejo um tecido bem floridinho, lembro-me dela, pois ela adorava tecidos coloridos e cheio de florzinhas! Antigamente era difícil encontrar tanta variedade em tecidos como temos hoje! Tenho certeza que ela ficaria sem ar ao entrar numa loja como a Kikikits, a Entrelaçadas, ou ainda na loja do Fernando Maluhy!!! Não saberia quais tecidos escolher!
Uma pessoa que sempre acompanhou minha “evolução” dentro do patchwork e que também sempre me incentivou a realizar trabalhos melhores e descobrir novas técnicas é minha tia Célia, que sempre foi uma excelente costureira (tenho muitas roupas feitas por ela) e que também se dedica à arte do Patchwork. Inclusive ela tem um blog, que você poderá visitar e conhecer seus trabalhos.
Depois de 21 anos de dedicação como veterinária em São Paulo, por motivos de saúde, mudei-me para Trancoso e o patchwork que era um hobby, virou profissão. Agora me dedico a este trabalho em tempo integral.
Trancoso é um lugar de natureza exuberante e com um povo muito acolhedor (veja algumas imagens do lugar em meu outro blog). Aqui, encontro inspiração para criar trabalhos diferentes, aproveitando as técnicas que aprendi durante os anos passados. Gosto muito de misturar materiais, utilizando lãs, linhas, feltros, couro e pedras brasileiras em alguns dos meus trabalhos, mas também gosto de realizar trabalhos com técnicas tradicionais.
Espero que gostem de meus trabalhos!